Neste novo livro de Marcelo Cipis não há palavras, mas as imagens, em compensação, se movimentam à exaustão, entrando e saindo de uma enorme tela para brincar com os espectadores. A diversão é garantida - e tão gostosa quanto uma sessão de cinema.
Neste novo livro de Marcelo Cipis não há palavras, mas as imagens, em compensação, se movimentam à exaustão, entrando e saindo de uma enorme tela para brincar com os espectadores. A diversão é garantida - e tão gostosa quanto uma sessão de cinema.
Ao assistirmos às imagens projetadas na imensa tela do cinema, muitas vezes sentimos vontade de estar naqueles incríveis cenários, ou até nos identificamos com os personagens, como que entrando imaginariamente em seus papéis.
A brincadeira deste novo livro do artista plástico Marcelo Cipis é exatamente esta: em uma projeção de cinema, cenário e personagens do filme influenciam a plateia, assim como os espectadores acabam imprimindo modificações no que se passa na tela, entrando e saindo de lá.
O fundo do mar projetado transforma espectadores em banhistas; ao assistir a uma cena de corrida, todos viram corredores; um balão sai da tela, recolhendo os espectadores e levando-os para bem longe... Não há regras e a movimentação é intensa.