A imaginação de O'Brien cria cenas delirantes como uma entrevista de um cientista louco com santo Agostinho no fundo do mar e um encontro entre um funcionário público e James Joyce, redivivo na pele de um barman num balneário da Irlanda.
A imaginação de O'Brien cria cenas delirantes como uma entrevista de um cientista louco com santo Agostinho no fundo do mar e um encontro entre um funcionário público e James Joyce, redivivo na pele de um barman num balneário da Irlanda.
Um cientista louco que pretende acabar com o mundo e para quem o tempo - ou, pelo menos, sua natureza sucessiva - não existe, o que lhe permite entrevistar personagens célebres como santo Agostinho em locais insólitos como o fundo do mar. Um funcionário público que descobre que o autor de Ulisses, James Joyce, não morreu, e acaba por localizá-lo na pele de um anônimo barman num balneário da Irlanda. Um policial que rouba bicicletas para impedir que os proprietários de tais veículos adquiram, pouco a pouco, suas características.Essas são algumas das situações hilariantes de O arquivo Dalkey, produto típico da imaginação delirante de Flann O'Brien, pseudônimo do escritor irlandês Brian O'Nolan.