Neste 8 de março, recomendamos algumas leituras que contribuem para o debate sobre a luta das mulheres.
1. Sejamos todos feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie
Neste ensaio preciso e revelador, Adichie parte de sua experiência pessoal de mulher e nigeriana para mostrar que muito ainda precisa ser feito até que alcancemos a igualdade de gênero. Segundo ela, tal igualdade diz respeito a todos, homens e mulheres, pois será libertadora para todos: meninas poderão assumir sua identidade, ignorando a expectativa alheia, mas também os meninos poderão crescer livres, sem ter que se enquadrar em estereótipos de masculinidade. Tradução de Cristina Baum. Saiba mais.
2. Para educar crianças feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie
Neste breve manifesto, Adichie traz conselhos simples e precisos de como oferecer uma formação igualitária a todas as crianças, o que se inicia pela justa distribuição de tarefas entre pais e mães. Uma leitura essencial para homens e mulheres, pais de meninas e meninos, que desejam preparar seus filhos para o mundo contemporâneo e contribuir para uma sociedade mais justa. Tradução de Denise Bottmann. Saiba mais.
3. Explosão feminista, organizado por Heloisa Buarque de Hollanda
Fruto de extensa pesquisa, este livro-ocupação procura apontar de onde vem a força avassaladora do feminismo na última década e as mudanças pelas quais passou ao longo dos anos. Composto por múltiplas vozes, o volume busca mostrar pontos de convergência e divergência entre os muitos feminismos que compõem o cenário brasileiro atual. Saiba mais.
4. Quem tem medo do feminismo negro?, de Djamila Ribeiro
Um livro essencial e urgente, pois enquanto mulheres negras seguirem sendo alvo de constantes ataques, a humanidade toda corre perigo. Reúne um longo ensaio autobiográfico inédito e uma seleção de artigos publicados por Djamila Ribeiro no blog da revista CartaCapital, entre 2014 e 2017. Saiba mais.
5. Coisa de menina, de Pri Ferrari
Durante a infância, ainda é comum as crianças ouvirem que “isso não é para menino”, ou “isso não é para menina”. Este livro pretende romper justamente com essa ideia. Afinal, não há uma regra a ser seguida, e este é o melhor momento para as meninas descobrirem que o mundo — e tudo que há nele — pertence a elas. Saiba mais.
6. Maria Bonita: Sexo, violência e mulheres no cangaço, de Adriana Negreiros
A mulher mais importante do cangaço brasileiro, que inspirou gerações de mulheres, ganhou sua biografia mais completa e com uma perspectiva feminista. Embora a mitificação da imagem de Maria Bonita tenha escondido situações de constante violência, ela em nada diminui o caráter transgressor da Rainha do Sertão. Saiba mais.
7. Minha história, de Michelle Obama
Reconfortante, sábio e revelador, Minha história traz um relato íntimo e singular, dda ex-primeira-dama dos Estados Unidos, uma mulher com alma e consistência que desafiou constantemente as expectativas — e cuja história nos inspira a fazer o mesmo. Tradução de Débora Landsberg, Denise Bottmann e Renato Marques. Saiba mais.
8. Viva a vagina, de Nina Brochmann e Ellen Støkken Dahl
Diga adeus aos mitos e equívocos que rodeiam a anatomia feminina, este é um livro empoderador que vai inspirar mulheres a fazerem escolhas informadas sobre sua saúde sexual. As estudantes de medicina e educadoras sexuais Nina Brochmann e Ellen Støkken Dahl utilizam os conhecimentos médicos para oferecer informações confiáveis e desmistificar o órgão sexual feminino. Com uma abordagem direta e bem humorada, é uma leitura obrigatória para mulheres (e homens!) de todas as idades. Tradução de Kristin Lie Garrubo. Saiba mais.
9. Extraordinárias, de Aryane Cararo e Duda Porto de Souza
Este volume, resultado de uma extensa pesquisa, chega para trazer o reconhecimento que elas merecem. Nele, você vai encontrar perfis de revolucionárias de etnias e regiões variadas, que viveram desde o século XVI até a atualidade, e conhecer os retratos de cada uma delas, feitos por artistas brasileiras. Saiba mais.
10. A origem do mundo, de Liv Strömquist
Por que as sociedades alimentaram uma relação tão esquizofrênica com a vagina ao longo dos séculos? Por que a menstruação é um tema apagado de nossa cultura quando costumava ser algo sagrado para os povos ancestrais? A origem do mundo escancara interditos e desafia mitos e tabus. Um quadrinho genial, catártico e absolutamente necessário. Tradução de Kristin Lie Garrubo. Saiba mais.
11. Mulheres na luta, de Jenny Jordahl e Marta Breen
Neste quadrinho, as autoras destacam batalhas históricas das mulheres — pelo direito à educação, pela participação na política, pelo uso de contraceptivos, por igualdade no mercado de trabalho, entre várias outras —, relacionando-as a diversos movimentos sociais. O resultado é um rico panorama da luta feminista, que mostra o avanço que já foi feito — e tudo o que ainda precisamos conquistar. Tradução de Kristin Lie Garrubo. Saiba mais.
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