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/ À vistaAs magníficas estampas que Debret pintou durante os quinze anos em que morou no Rio são o mais completo inventário da sociedade brasileira nos primeiros anos do Brasil independente. Setenta delas estão reproduzidas aqui, acompanhadas por textos do artista e ensaios do historiador Luiz Felipe de Alencastro, do antropólogo Serge Gruzinski e do romancista Tierno Monénembo.
As magníficas estampas que Debret pintou durante os quinze anos em que morou no Rio são o mais completo inventário da sociedade brasileira nos primeiros anos do Brasil independente. Setenta delas estão reproduzidas aqui, acompanhadas por textos do artista e ensaios do historiador Luiz Felipe de Alencastro, do antropólogo Serge Gruzinski e do romancista Tierno Monénembo.
O Rio de Janeiro dos anos 20 e 30 do século XIX é a metrópole do país. É uma cidade movimentada, colorida, perigosa. Quase um terço de seus habitantes nasceu na África, mas é grande a população de europeus vindos com a corte portuguesa. É esse Rio de Janeiro mestiço que Jean-Baptiste Debret retrata durante os quinze anos em que morou ali, de 1816 a 1831. A moça rica e analfabeta, o sinhozinho indolente, a vergonhosa compra e venda de africanos na rua do Valongo, as sessões de chibatadas nas praças públicas, o desembargador, o contrabandista e o comerciante desonesto, os artesãos, as prostitutas e os marinheiros, as roupas que se usavam na época, as comidas, os remédios e as mandingas - nada escapou ao seu pincel.Setenta de suas litografias estão reproduzidas em Rio de Janeiro, cidade mestiça, acompanhadas dos comentários saborosos do próprio Debret. E pela primeira vez as imagens são analisadas também por seu valor como fonte para o estudo do nascimento da nação brasileira, em ensaios do historiador Luiz Felipe de Alencastro, do antropólogo francês Serge Gruzinski e do romancista guineano Tierno Monénembo.