Nesta obra, resultado de três décadas de pesquisa, o historiador americano investiga uma era que, pela mística que ainda a envolve, constitui um período bastante controverso da história brasileira. Levine esquadrinha as muitas e contraditórias faces das reformas sociais de Vargas, jamais implementadas de fato em todo o país.
Nesta obra, resultado de três décadas de pesquisa, o historiador americano investiga uma era que, pela mística que ainda a envolve, constitui um período bastante controverso da história brasileira. Levine esquadrinha as muitas e contraditórias faces das reformas sociais de Vargas, jamais implementadas de fato em todo o país.
Em 1970, o historiador americano Robert M. Levine publicava um estudo sobre um período decisivo do primeiro governo de Getúlio Vargas - The Vargas regime: The critical years, 1934-1938. Superados os problemas com a censura, o livro sairia no Brasil dez anos depois e logo alcançaria as listas de best-sellers de não-ficção.Resultado de três décadas de pesquisa, esta nova obra amplia o horizonte daquela análise inicial, dedicando-se à investigação da figura de Vargas e de uma era que, pela mística que ainda a envolve, constitui um período bastante controverso da história do país. Que influência exerceu Getúlio na evolução do Estado brasileiro? Que mudanças desencadeou como governante, desde sua ascensão ao poder em 1930 até o suicídio em 1954? Por que milhões de pessoas passaram a reverenciá-lo como "pai dos pobres", enquanto outros o apelidavam de "mãe dos ricos"? Qual o seu legado político e que paralelos apresenta a era Vargas com o Brasil de hoje?As fontes de Levine vão desde os arquivos de Washington e do Rio de Janeiro até a música popular e depoimentos da gente do povo, tanto em forma de entrevistas como de cartas endereçadas a Getúlio. Esse material está reunido no Apêndice, que traz ainda um precioso ensaio bibliográfico.