A fronteira entre a lei e o crime é tênue em Personville, a ponto do lugar ter recebido o apelido de Poisonville ("cidade do veneno"). O detetive da Agência Continental começa uma averiguação e acaba enredado pelas próprias armadilhas. Dashiell Hammett, o inventor do romance policial moderno, investiga aqui a corrupção e a violência americanas.
A fronteira entre a lei e o crime é tênue em Personville, a ponto do lugar ter recebido o apelido de Poisonville ("cidade do veneno"). O detetive da Agência Continental começa uma averiguação e acaba enredado pelas próprias armadilhas. Dashiell Hammett, o inventor do romance policial moderno, investiga aqui a corrupção e a violência americanas.
O jogo, o comércio ilegal de álcool e as quadrilhas de assaltantes deixaram Personville em estado de putrefação. Por isso, num trocadilho com a palavra poison - "veneno" -, a cidade ganhou um apelido sugestivo: Poisonville. Quando o último cidadão honesto do lugar é assassinado, o detetive da Agência Continental assume o caso para descobrir e punir os culpados, mesmo que para isso tenha de dar início a um jogo sujo, envolvendo a cidade inteira numa sucessão de interrogatórios e artimanhas.O magnata Elihu Willsson, dono da política, da polícia e dos jornais da cidade, está perdendo terreno para o crime organizado. Seu filho, que encabeçava uma campanha para livrar a cidade do vício e da corrupção, apareceu morto. Uma sandália de mulher manchada de sangue, rastros de pólvora, sombras, vultos, bebida e dinheiro - muito dinheiro - são os ingredientes à disposição do detetive da Continental.O czar de Poisonville, por detrás de sua arrogância, tem medo. A rivalidade dos vigaristas Peak Murry, Pete Finês e Max Thaler, o Garganta, encontra-se em ebulição. A sedutora Dinah Brand faz um jogo duplo de amante calculista e informante mercenária. Em Poisonville, é frágil a fronteira entre o crime e a lei. Alguém com sangue-frio tem de resistir para contabilizar e embrulhar os mortos.