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FEITORES DO CORPO, MISSIONÁRIOS DA MENTE

Rafael de Bivar Marquese

R$ 99,90

/ À vista

Apresentação

Nesta pesquisa pioneira, uma visão ampla e aprofundada sobre as diversas maneiras como o trabalho escravo foi concebido e explorado no continente americano. Abordando três séculos de escravidão, Rafael de Bivar Marquese lança nova luz à compreensão histórica de nosso continente.

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Ficha Técnica

Título original: Feitores do corpo, missionários da mente Páginas: 496 Formato: 16.00 X 23.00 cm Peso: 0.762 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 15/10/2004
ISBN: 978-85-3590-561-8 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Nesta pesquisa pioneira, uma visão ampla e aprofundada sobre as diversas maneiras como o trabalho escravo foi concebido e explorado no continente americano. Abordando três séculos de escravidão, Rafael de Bivar Marquese lança nova luz à compreensão histórica de nosso continente.

O trabalho escravo, base da economia colonial nas Américas, gerou intensos debates entre senhores, governantes, letrados e juristas. Como seria administrar uma propriedade de modo que os escravos gerassem altos lucros, evitando ao mesmo tempo as perdas, as fugas e as revoltas? Ao lado dessa questão pragmática, que interessava sobretudo os investidores na economia colonial, impunham-se também problemas filosóficos: como conceber a escravidão num mundo que caminhava para a modernização econômica e política?
Na análise de leis, tratados morais, manuais agrícolas, obras econômicas e artigos acadêmicos referentes ao Brasil, a Cuba, aos Estados Unidos e ao Caribe inglês e francês ao longo de três séculos, o historiador Rafael de Bivar Marquese mostra como o trabalho escravo foi concebido nas diversas regiões da América. A princípio inspiradas nas teorias clássicas e cristãs, pouco a pouco essas idéias se deixaram permear pelos novos princípios econômicos e políticos, dialogando de forma direta com o pensamento abolicionista.
Como observa a historiadora Silvia Hunold Lara, que assina o texto de orelha do livro, o exame das raízes teóricas e dos objetivos pragmáticos que permeavam a gestão dos escravos indica a articulação estreita entre economia e política, e ajuda a ampliar o debate sobre aspectos cruciais de nossa formação histórica.

Sobre o autor