Home | Livros | Companhia das Letras | O PAI DE FAMÍLIA
CLIQUE PARA AMPLIAR
Ler um trecho

O PAI DE FAMÍLIA

Roberto Schwarz

R$ 74,90

/ À vista

Apresentação

Publicados originalmente em 1978, os ensaios de crítica literária e cultural de O pai de família constituem uma crônica profunda tanto das transformações que a ditadura imprimia à vida brasileira como das reações - felizes ou desencontradas - à modernização autoritária.

Frequentemente comprados juntos

Companhia das Letras

O pai de família

Roberto Schwarz

R$ 74,90

Companhia das Letras

Martinha versus Lucrécia

Roberto Schwarz

R$ 79,90

Companhia das Letras

Seqüências brasileiras

Roberto Schwarz

R$ 79,90

Preço total de

R$ 234,70

Adicionar ao carrinho
Seqüências brasileiras

Companhia das Letras

Seqüências brasileiras

Roberto Schwarz

R$ 79,90

Martinha versus Lucrécia

Companhia das Letras

Martinha versus Lucrécia

Roberto Schwarz

R$ 79,90

Que horas são?

Companhia das Letras

Que horas são?

Roberto Schwarz

R$ 52,90

Indisponível
As ideias fora do lugar

Penguin-Companhia

As ideias fora do lugar

Roberto Schwarz

R$ 44,90

Indisponível
A lata de lixo da história

Companhia das Letras

A lata de lixo da história

Roberto Schwarz

R$ 69,90

Dialética da colonização

Companhia das Letras

Dialética da colonização

Alfredo Bosi

R$ 99,90

Comunidades imaginadas

Companhia das Letras

Comunidades imaginadas

Benedict Anderson

R$ 84,90

Essencial Roberto Schwarz

Penguin-Companhia

Essencial Roberto Schwarz

Roberto Schwarz

R$ 55,92

Freud (1917-1920) - Obras completas volume 14

Companhia das Letras

Freud (1917-1920) - Obras completas volume 14

Sigmund Freud

R$ 103,92

Notícias do planalto

Companhia das Letras

Notícias do planalto

Mario Sergio Conti

R$ 79,92

Ficha Técnica

Título original: O pai de família Páginas: 184 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.272 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 27/05/2008
ISBN: 978-85-3591-230-2 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Publicados originalmente em 1978, os ensaios de crítica literária e cultural de O pai de família constituem uma crônica profunda tanto das transformações que a ditadura imprimia à vida brasileira como das reações - felizes ou desencontradas - à modernização autoritária.

Às vezes, as datas dizem muito. Escritos entre 1964, ano do golpe, e 1978, quando o autor retorna do exílio francês, os ensaios reunidos em O pai de família constituem uma tentativa de resposta rigorosa e dialética aos dilemas que a conjunção de autoritarismo e modernização impunha tanto à vida política de todos como às posições clássicas da esquerda.
Para dar conta do recado, Schwarz criou uma prosa singular, misturando a dicção vernácula de um Mário de Andrade às figuras argumentativas de um Theodor Adorno. Aqui, como na guerrilha, a regra fundamental é não permitir que se adivinhe o próximo movimento, donde o ziguezague do cinema de Ruy Guerra à arquitetura de Cristina Barbosa, de um perfil de Anatol Rosenfeld à ficção de Paulo Emílio Salles Gomes, da tradução oportuna de um conto de Kafka à pseudotradução de uma certa Bertha Dunkel.
Crítica militante? Não exatamente. Os ensaios de Schwarz são antes regidos pelo esforço quase paradoxal de reflexão no calor da hora e parecem menos interessados em tomar posições inabaláveis do que em promover deslocamentos - conceituais, políticos e estéticos. À maneira, quem sabe, de João Gilberto, que "esfria sambas e boleros e os canta distanciadamente", à maneira de um Brecht baiano, brasileiro mas dialético.

Sobre o autor