Home | Livros | Companhia das Letras | POESIA COMPLETA
CLIQUE PARA AMPLIAR
Ler um trecho

POESIA COMPLETA

José Paulo Paes

R$ 104,90

/ À vista
ou em até 2x no crédito de R$ 52,45

Apresentação

O poeta, ensaísta e tradutor José Paulo Paes fez da discrição e do comedimento uma forma de disciplina literária, adotando na poesia o tom baixo e sempre bem-humorado de quem desconfia da exaltação dos visionários e das certezas inabaláveis.

Frequentemente comprados juntos

Companhia das Letras

Poesia completa

José Paulo Paes

R$ 104,90

Companhia das Letras

Poesia completa

Cacaso

R$ 99,90

Companhia das Letras

Poesia Antipoesia Antropofagia & Cia.

Augusto de Campos

R$ 79,90

Preço total de

R$ 284,70

Adicionar ao carrinho
Poesia completa

Companhia das Letras

Poesia completa

Cacaso

R$ 99,90

Armazém literário

Companhia das Letras

Armazém literário

José Paulo Paes

R$ 89,90

Poesia Antipoesia Antropofagia & Cia.

Companhia das Letras

Poesia Antipoesia Antropofagia & Cia.

Augusto de Campos

R$ 79,90

O imperador do sorvete e outros poemas

Companhia das Letras

O imperador do sorvete e outros poemas

Wallace Stevens

R$ 69,90

Poesia erótica em tradução

Companhia de Bolso

Poesia erótica em tradução

José Paulo Paes

R$ 54,90

Poemas

Companhia das Letras

Poemas

Rainer Maria Rilke

R$ 84,90

Indisponível
Poemas negros

Alfaguara

Poemas negros

Jorge de Lima

R$ 59,90

Ficha Técnica

Título original: Poesia completa Páginas: 518 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.653 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 27/10/2008
ISBN: 978-85-3591-338-5 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

O poeta, ensaísta e tradutor José Paulo Paes fez da discrição e do comedimento uma forma de disciplina literária, adotando na poesia o tom baixo e sempre bem-humorado de quem desconfia da exaltação dos visionários e das certezas inabaláveis.

A poesia de José Paulo Paes tem a rara capacidade de saciar o leitor em pouquíssimas linhas. Entre os poetas brasileiros do século XX, ele ficou conhecido como o mestre do epigrama - aquele tipo de poema curto e mordaz cuja matéria-prima é uma atenta observação do mundo e do ser humano. Ao descrever um shopping center, por exemplo, ele relembra o "Inferno" de Dante: "Pelos teus círculos/ vagamos sem rumo/ nós almas penadas/ do mundo do consumo".
Muitas vezes, a ironia se volta contra o próprio autor, que declara ser o poeta mais importante da sua rua, mas confessa: "Mesmo porque a minha rua/ é curta". Num brevíssimo jogo de palavras, José Paulo resumiu as regras principais da sua poética: "conciso? com siso/ prolixo? pro lixo".
Mas a poesia da concisão, para ele, é também a da dúvida - palavra que, aliás, serve de título ao derradeiro poema, escrito na véspera de sua morte. Cético, o poeta não prometeu amar a Deus "sobre todas as coisas", mas "em cada uma delas", como quem opta com firmeza pelo mundo: "hás por certo de preferir um agnóstico fora do teu templo a um vendilhão dentro dele".
Por muitas vezes, o poeta se armou com os recursos do sarcasmo e da sátira para denunciar o cinismo dos poderosos e a banalização da vida no mundo contemporâneo. De fato, não existe vício mais oposto à poesia de José Paulo do que a ganância. Até mesmo ao imaginar uma inscrição para o seu túmulo, ele optou pela parcimônia: "para quem pediu sempre tão pouco/ o nada é positivamente um exagero".

Sobre o autor