Um dos maiores intérpretes da modernidade se volta para o coração de Nova York e narra histórias de pessoas e espetáculos que marcaram os cem anos de Times Square.
Um dos maiores intérpretes da modernidade se volta para o coração de Nova York e narra histórias de pessoas e espetáculos que marcaram os cem anos de Times Square.
Se um livro fosse uma estação de metrô, Um século em Nova York deixaria o leitor em pleno cruzamento da rua 42 com a Sétima Avenida e a Broadway, no meio de uma multidão de americanos e turistas, à sombra de arranha-céus e diante de um impressionante painel de outdoors, letreiros luminosos e anúncios eletrônicos.
Marshall Berman, autor de Tudo que é sólido desmancha no ar, narra neste livro a história dos cem anos do surgimento de Times Square como um espaço público, representativo dos ideais do novo urbanismo americano do século XX.
Tratando afinal de um cruzamento de avenidas, pessoas e signos, os temas aqui também se entrecruzam em ensaios independentes, interligados pelo mesmo cenário: a virada urbanística de Nova York há cem anos, a agitação cultural da Broadway na década de 1930, a famosa fotografia de um casal se beijando em meio às comemorações do fim da Segunda Guerra, e por fim a situação atual do espaço público à sombra do poder financeiro das grandes corporações.
Fino analista das promessas e das contradições da modernidade, Berman apresenta ao mesmo tempo uma história cultural do urbanismo e uma apaixonada celebração da vida nas cidades modernas: "Esses encontros criam uma nova realidade em que as pessoas podem ser mais do que são".