Elaborando uma espécie de arqueologia do frívolo e do efêmero, numa reflexão que ultrapassa a lógica do diferenciamento social, o filósofo confere à moda um caráter libertário e mostra que, "no filme acelerado da história moderna, dentre todos os roteiros, o da Moda é o menos pior".
Elaborando uma espécie de arqueologia do frívolo e do efêmero, numa reflexão que ultrapassa a lógica do diferenciamento social, o filósofo confere à moda um caráter libertário e mostra que, "no filme acelerado da história moderna, dentre todos os roteiros, o da Moda é o menos pior".
Como se explica que a moda seja um fenômeno essencialmente ocidental e moderno? Quais os grandes momentos históricos, as grandes estruturas que determinaram a organização social das aparências?
Elaborando uma verdadeira arqueologia do frívolo e do efêmero, uma reflexão que ultrapassa a lógica do diferenciamento social, o filósofo francês Gilles Lipovetsky confere à moda um caráter libertário, faz dela signo das transformações que anunciaram o surgimento das sociedades democráticas. Lipovetsky acaba por nos mostrar que, "no filme acelerado da História moderna, dentre todos os roteiros, o da Moda é o menos pior".
Lançado na França em 1987, O império do efêmero provocou polêmicas acirradas: alguns críticos investiram violentamente contra ele, mas outros o consideraram um autêntico guia dos anos 80.