O jovem cineasta Jim Finley quer fazer um filme sobre a Guerra do Iraque a partir de uma entrevista com o intelectual Richard Elster, ex-funcionário do Pentágono. Elster convida Jim para uma temporada num deserto americano, onde ele se sente próximo do ponto ômega - estágio em que a consciência humana atinge sua essência.
O jovem cineasta Jim Finley quer fazer um filme sobre a Guerra do Iraque a partir de uma entrevista com o intelectual Richard Elster, ex-funcionário do Pentágono. Elster convida Jim para uma temporada num deserto americano, onde ele se sente próximo do ponto ômega - estágio em que a consciência humana atinge sua essência.
O premiado autor americano Don DeLillo constrói em Ponto ômega uma narrativa de estrutura incomum para falar das ambivalências da representação artística e dos limites da consciência humana. O livro conta a história de dois homens - um jovem cineasta e um velho intelectual que trabalhou para o Pentágono - em busca de uma verdade essencial. Os caminhos de ambos, porém, são opostos: arte e guerra, reflexão e expressão, pensamento e imagem.
A linguagem de DeLillo se mostra a um só tempo experimental e envolvente, em uma narrativa concisa e poderosa. Neste relato sobre os limites da expressão, dois homens estão à procura da verdade, por estratégias singulares e muitas vezes opostas.
Guerra e paz, realidade e arte, silêncio e linguagem podem ser diferentes caminhos para atingir o ponto ômega, em que o pensamento se volta para si mesmo e atinge o limite da reflexão - isso se o acaso não vier abalar o frágil equilíbrio em que se sustenta a consciência humana.