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PARIS: A FESTA CONTINUOU

Alan Riding
Tradução: Celso Nogueira e Rejane Rubino

R$ 89,90

/ À vista

Apresentação

O jornalista Alan Riding compõe neste livro um vasto e eletrizante painel da vida cotidiana na capital francesa durante o período em que a cidade foi ocupada pelos alemães, na Segunda Guerra Mundial.

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Ficha Técnica

Título original: And the show went on Páginas: 464 Formato: 16.00 X 23.00 cm Peso: 0.696 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 13/04/2012
ISBN: 978-85-3592-078-9 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

O jornalista Alan Riding compõe neste livro um vasto e eletrizante painel da vida cotidiana na capital francesa durante o período em que a cidade foi ocupada pelos alemães, na Segunda Guerra Mundial.

Desde o título provocativo, Paris: a festa continuou faz revelações surpreendentes sobre esse momento crucial da história contemporânea. Entre o heroísmo da resistência, muitas vezes pago com a vida, e a adesão (por convicção ou oportunismo) ao ideário nazista, os franceses adotaram as mais variadas posturas no período, durante o qual teatros, cabarés, cinemas e salas de concerto continuaram repletos e animados.
Misto de crônica do cotidiano e história das mentalidades, o livro de Riding descreve a complexa rede de relações perigosas entre os intelectuais e os ocupantes alemães. A perseguição aos judeus; a guerra ideológica entre a imprensa colaboracionista e as publicações clandestinas; a penúria da maioria da população em contraste com a boa vida da elite, abastecida pelo mercado negro; as hesitações, ousadias e contradições de artistas e escritores como Picasso, Sartre, Marguerite Duras, Céline e Camus; tudo isso e muito mais desfila por estas páginas.
Ancorado numa pesquisa rigorosa, o autor parece menos interessado em definir heróis e traidores do que em descrever a zona de sombra entre uns e outros, transmitindo de modo vívido a atmosfera instável daqueles anos, em que cada gesto ou palavra poderia ter consequências sérias para milhares de pessoas. Seu livro é um relato eletrizante, que não perde de vista o absurdo e eventualmente o ridículo contidos nessa passagem trágica da história da Europa.

"Uma pesquisa impressionante e abrangente sobre os anos de ocupação." - The Economist

Sobre o autor