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A MÁQUINA DE MADEIRA

Miguel Sanches Neto

R$ 74,90

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Apresentação

Numa recriação minuciosa do Rio de Janeiro durante o império, A máquina de madeira narra a história do padre brasileiro que teria inventado a máquina de escrever.

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Ficha Técnica

Título original: A máquina de madeira Páginas: 248 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.31 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 22/11/2012
ISBN: 978-85-3592-192-2 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Numa recriação minuciosa do Rio de Janeiro durante o império, A máquina de madeira narra a história do padre brasileiro que teria inventado a máquina de escrever.

Uma enorme máquina taquigráfica chega ao Rio, vinda numa embarcação do Recife. Quem acompanha o desembarque é seu criador, o padre Francisco João de Azevedo. A máquina é uma das revoluções do século XIX. Com ela, sermões e discursos poderão ser transcritos com agilidade até então desconhecida, como que num registro do próprio progresso brasileiro.
É um momento de ebulição nas ciências nacionais. Dezenas de inventores se agrupam no prédio da Exposição Universal, que receberá visita do imperador d. Pedro e de investidores do mundo todo. Nas ruas, a expectativa de um salto industrial e econômico para o Brasil.
Neste romance histórico, o escritor Miguel Sanches Neto usa a trajetória do padre Azevedo, precursor da máquina de escrever e quase desconhecido entre nós, para narrar a formação da identidade de um país. Com humor e um olhar por vezes ferino, mostra um Rio de Janeiro que tenta caminhar do exótico para o moderno, um lugar onde os ventos europeus contracenam com resquícios do Brasil colônia.
A figura do padre professor, impelido à desastrada aventura no Rio por suas habilidades manuais e ânsia pelo progresso, serve de baliza para uma trama maior, de exploradores e explorados, de articulações políticas e econômicas, que vai da intriga nos corredores do Paço à residência de uma certa amante do imperador, passando pelos melhores bordéis da cidade.
Em meio a essa quase tragicomédia brasileira, surge um personagem denso e complexo. Entre a fé e a ciência, entre o amor e o dever, Azevedo representa uma nova mentalidade. No descompasso de suas ideias progressistas e as já velhas tradições nacionais, surge uma reflexão atual sobre um país sempre em movimento. No Rio de Janeiro do século XIX, recriado minuciosamente por Miguel Sanches Neto, é o Brasil de hoje que se desvela.

Sobre o autor