Home | Livros | Companhia das Letras | O HOMEM É UM GRANDE FAISÃO NO MUNDO
CLIQUE PARA AMPLIAR
Ler um trecho

O HOMEM É UM GRANDE FAISÃO NO MUNDO

Herta Müller
Tradução: Tercio Redondo

R$ 64,90

R$ 51,92

/ À vista

Apresentação

Sob a sombra da ditadura, sobreviventes de guerra arrastam-se na rotina de uma aldeia da Romênia nesta pequena novela da vencedora do Nobel de literatura.

Frequentemente comprados juntos

Companhia das Letras

O homem é um grande faisão no mundo

Herta Müller

R$ 51,92

Companhia das Letras

De amor e trevas

Amós Oz

R$ 119,90

Companhia das Letras

O olho mais azul (Nova edição)

Toni Morrison

R$ 63,92

Preço total de

R$ 235,74

Adicionar ao carrinho
Tudo o que tenho levo comigo

Companhia das Letras

Tudo o que tenho levo comigo

Herta Müller

R$ 64,90

Indisponível
O guardador de segredos

Companhia das Letras

O guardador de segredos

Arrigucci Jr., Davi

R$ 79,90

Estrela amarela

Seguinte

Estrela amarela

Jennifer Roy

R$ 59,90

As rãs

Companhia das Letras

As rãs

Mo Yan

R$ 89,90

Indisponível
De amor e trevas

Companhia das Letras

De amor e trevas

Amós Oz

R$ 119,90

Como ser as duas coisas

Companhia das Letras

Como ser as duas coisas

Ali Smith

R$ 79,90

Ficha Técnica

Título original: Der mensch ist ein grosser fasan auf der welt Páginas: 136 Formato: 13.80 X 21.00 cm Peso: 0.204 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 29/01/2013
ISBN: 978-85-3592-216-5 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Sob a sombra da ditadura, sobreviventes de guerra arrastam-se na rotina de uma aldeia da Romênia nesta pequena novela da vencedora do Nobel de literatura.

Relato duro, mas intensamente poético, O homem é um grande faisão no mundo (1986) configura a rotina, entre desalentada e desejosa de mudanças, de sobreviventes de guerra numa aldeia da Romênia.
Para todos, o tempo está parado. Windisch, o guarda-noturno, diariamente carrega sacos de farinha até o moinho e conta os dias: quer deixar o vilarejo, rumo à Alemanha. Causando inveja, o peleiro obtém o passaporte; mas alçar voo da aldeia é também uma incógnita. Resignado, ele prefere ficar; é ele quem evoca o provérbio sobre o faisão que intitula o livro.
Aves medrosas, de asas curtas, os faisões, por outro lado, são vistosos. Já as fêmeas, discretas, têm porte menor. Tais diferenças se equacionam nos ataques de predadores: chamativo, o macho atrai para si o perigo, enquanto a fêmea foge com a cria.
Na obra de Herta, ganham forma as tensões entre homens e mulheres, as desconfianças e traições em relações amorosas marcadas por incomunicabilidade. Saltam à vista, naturalizados, a impossibilidade do amor, o trabalho explorado, a falta de ética em instituições como a Igreja e a polícia. Tudo sob a sombra da guerra e da ditadura.
A mosca pousa na lágrima da mulher de Windisch e voa com as asas molhadas. O amor só ocorre "no meio dos túmulos", onde ambos choravam os namorados mortos. "Olhos sem o rosto": Windisch sofre a dor de saber dos sacrifícios da filha em troca do passaporte para a família fugir. Uma macieira come as próprias maçãs. Essas são algumas das imagens poéticas criadas nesta obra, que, em sua concisão, traduz o vazio de vidas marcadas pela guerra.

Sobre o autor