Uma carta de amor de um pai à filha que não conheceu, revelando distâncias e aproximações. Uma história de amor impossibilitada pelo medo. Uma reflexão sobre o que somos e o que desejamos ser.
Uma carta de amor de um pai à filha que não conheceu, revelando distâncias e aproximações. Uma história de amor impossibilitada pelo medo. Uma reflexão sobre o que somos e o que desejamos ser.
"Eu seria muito infeliz num mundo feliz. Ela seria feliz em qualquer mundo. Esta história, minha e da tua mãe, é também a tua." Com essa referência à célebre frase que abre o romance Anna Kariênina, de Tolstói, um pai se dirige à filha que não conheceu para lhe contar a sua história -- que é também a história dela --, numa longa carta que é uma entrega sincera e emotiva, mas também uma bela reflexão sobre o significado da felicidade.
Num cruzamento de identidades e geografias, o narrador deste romance nos leva por uma viagem ao outro lado do mundo ocidental, até o Camboja e o Vietnã, à procura daquilo que está mais perto de nós. Há um pai que ergue muros de silêncio, uma criada muito velha, uma amante que carrega sabores e perfumes proibidos. Estes são alguns dos personagens inesquecíveis que testemunham -- ou dificultam -- a busca desse homem por um amor incondicional.
"O romance é sem dúvida um dos trabalhos mais descarnados, concisos e ao mesmo tempo belos do escritor." -- Gonçalo Correia, Observador
"Afonso Cruz obriga-nos a mergulhar na nossa humanidade, nos mais elementares conceitos do bem e do mal, na reflexão sobre a felicidade e o amor." -- Joana Aroso, Revista Intro
"Um verdadeiro escritor, tão original quanto profundo, cujos livros maravilham o leitor, forçando-o a desencaminhar-se das certezas correntes e a abrir-se a novas realidades." -- Miguel Real, Jornal de Letras