Pioneiro ao retratar de maneira realista a Guerra Civil americana, Stephen Crane conta a história de um soldado que precisa lidar com sua inesperada covardia durante o combate. Apresentação de Joseph Conrad e prefácio de Gary Scharnhorst, especialista na obra do autor.
Pioneiro ao retratar de maneira realista a Guerra Civil americana, Stephen Crane conta a história de um soldado que precisa lidar com sua inesperada covardia durante o combate. Apresentação de Joseph Conrad e prefácio de Gary Scharnhorst, especialista na obra do autor.
Um dos primeiros clássicos modernos da literatura norte-americana, O emblema vermelho da coragem foi também pioneiro ao retratar de maneira realista a Guerra Civil americana, do ponto de vista de um soldado jovem e inexperiente. Essa chave serve para situar o leitor no conflito em pé de igualdade com o protagonista, e conforme ele vai desvendando a incipiente máquina de guerra da União somos transportados a campos de batalha e lutas sangrentas, numa prosa rica e vibrante.
O livro trata da história de Henry Fleming, um jovem que se alista no exército sonhando com grandes feitos e atos de coragem. Nas fileiras de combate, a história é outra, e Henry acaba fugindo do inimigo durante seu batismo de fogo. Esse momento de covardia lança Henry num espiral de autocomiseração e dúvida, conforme ele apela à sorte e ao instinto para sobreviver ao pesadelo da guerra.
Imortalizado no cinema por John Huston em A glória de um covarde - cujos bastidores a jornalista Lilian Ross investigaria no magistral Filme, livro-reportagem publicado pela Companhia das Letras -, O emblema vermelho da coragem alçou seu autor ao cânone da literatura de guerra e o consagrou entre os maiores escritores norte-americanos. Esta edição inclui prefácio de Gary Scharnhorst, especialista na obra de Crane, e uma apresentação de Joseph Conrad, seu grande amigo e admirador.