Freud, Sherlock Holmes, o crítico de arte Morelli: partindo desses nomes, Carlo Ginzburg constrói o paradigma de um "saber indiciário", método de conhecimento cuja força está na observação do pormenor revelador, mais que na dedução.
Freud, Sherlock Holmes, o crítico de arte Morelli: partindo desses nomes, Carlo Ginzburg constrói o paradigma de um "saber indiciário", método de conhecimento cuja força está na observação do pormenor revelador, mais que na dedução.
Freud, Sherlock Holmes, o crítico de arte Morelli: partindo desses nomes, Carlo Ginzburg constrói o paradigma de um "saber indiciário", um método de conhecimento cuja força está na observação do pormenor revelador, mais do que na dedução. Nessa coletânea, Ginzburg aplica o método a temas aparentemente díspares: a história da cultura popular, a teoria e a história da arte, a psicanálise, a influência da ideologia nazista em alguns dos mestres da historiografia moderna. São sete ensaios iluminadores, fruto de uma investigação "detetivesca" que, trazendo à luz detalhes negligenciados, revela perspectivas surpreendentes e faz jus à epígrafe de um dos textos: "Deus está no particular".