A história do filho e o diário do pai fundem-se neste romance surpreendente: um retrato complexo do universo político do Rio de Janeiro e do mundo em meados da década de 50; um livro que ocupa um lugar à parte na literatura brasileira.
A história do filho e o diário do pai fundem-se neste romance surpreendente: um retrato complexo do universo político do Rio de Janeiro e do mundo em meados da década de 50; um livro que ocupa um lugar à parte na literatura brasileira.
Armadilha para Lamartine foi lançado originalmente em 1976 (Labor). Sua leitura, comprova que ocupa um lugar à parte na literatura brasileira: a inteligência luminosa de Sussekind continuará a dar prazer ao leitor e a conquistá-lo com temas que não se esgotam, como a relação entre literatura e biografia ou a aparente oposição entre loucura e normalidade. Armado de ironia, bom humor, erotismo e outras graças, Carlos Sussekind, filho - um amável mentiroso que adora capturar leitores -, estende sua rede sobre nós, e para tanto torna-se uma espécie de co-autor dos diários escritos por Carlos Sussekind, pai. Redigidos ao longo de trinta anos, tais diários originalmente possuíam 30 mil páginas. Um pouco do que restou delas está nesta narrativa extraordinária.