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/ À vistaBaseado nos cadernos em que Vassili Grossman juntou a matéria-prima para suas reportagens de jornal, Um Escritor na Guerra retrata de maneira inédita a situação devastadora na frente oriental durante a Segunda Guerra Mundial, além das vidas e mortes de soldados de infantaria, motoristas de blindados, pilotos, franco-atiradores e civis.
Baseado nos cadernos em que Vassili Grossman juntou a matéria-prima para suas reportagens de jornal, Um Escritor na Guerra retrata de maneira inédita a situação devastadora na frente oriental durante a Segunda Guerra Mundial, além das vidas e mortes de soldados de infantaria, motoristas de blindados, pilotos, franco-atiradores e civis.
"Um volume de reportagem de guerra de primeira ordem. Transmite o sabor, o cheiro e o som da linha de frente." -- New York Times
Rejeitado para o serviço militar quando teve início a invasão alemã, em 1941, Grossman tornou-se enviado especial do EstrelaVermelha, jornal do Exército Vermelho. Romancista corpulento de trinta e poucos anos sem experiência militar, ganhou um uniforme e algumas aulas rápidas de tiro. De maneira extraordinária, passou três dos quatro anos seguintes na frente de batalha, observando a luta mais impiedosa de que já se teve notícia.
Grossman testemunhou as terríveis derrotas e as retiradas desesperadas de 1941, a defesa de Moscou e os combates na Ucrânia. Em agosto de 1942, foi enviado a Stalingrado, onde permaneceu durante quatro meses de brutais combates de rua. Presenciou a Batalha de Kursk (a maior batalha de blindados da História) e, sempre acompanhando o Exército Vermelho, chegou a Berdichev, onde seus maiores temores com relação à sua mãe e a outros parentes se confirmaram. Judeu, assumiu a tarefa de fazer um registro fiel das atrocidades enquanto se tornava clara a extensão delas. Sua reportagem "O inferno chamado Treblinka", extremamente forte, foi usada como prova no tribunal de Nuremberg.
A obra-prima de Vassili Grossman, Vida e Destino, é considerada por muitos o maior romance russo do século XX. Admirador do livro, o historiador Antony Beevor editou os cadernos de Grossman para nos oferecer uma narrativa fluida e fascinante, tanto resoluta como sensível, talvez uma das melhores descrições daquilo que Grossman chamava de "a cruel verdade de guerra".
"Excelente. Grossman, como Isaac Babel vinte anos antes dele, leva a reportagem de guerra a novas alturas." -- Literary Review