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Apresentação

Eisenstein, um dos maiores diretores de todos os tempos, escreveu esta autobiografia dois anos antes de morrer. Aqui ele utiliza procedimentos cinematográficos, como a montagem de extratos fragmentários, para compor uma história de vida que se confunde com a história do cinema.

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Ficha Técnica

Título original: Immoral memories Páginas: 376 Formato: 16.00 X 23.00 cm Peso: 0.633 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 23/10/1987
ISBN: 978-85-8509-550-5 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Eisenstein, um dos maiores diretores de todos os tempos, escreveu esta autobiografia dois anos antes de morrer. Aqui ele utiliza procedimentos cinematográficos, como a montagem de extratos fragmentários, para compor uma história de vida que se confunde com a história do cinema.

Este é um livro de memórias sui generis. E nem poderia ser diferente. Escrito, dois anos antes de sua morte, por um dos maiores e mais inovadores cineastas de todos os tempos, tem um estilo fragmentário e assistemático que faz lembrar os brilhantes efeitos de montagem obtidos por Eisenstein em seus filmes. Nele, o diretor de O encouraçado Potemkin narra sua vida na Rússia desde a Revolução - em que serviu no exército bolchevique como voluntário -, as viagens pelo Ocidente, os encontros com celebridades como Jean Cocteau, Paul Éluard e James Joyce, os triunfos e as tribulações. Memórias imorais mostra, além disso, a grande erudição de Eisenstein - que, no entanto, nada tinha de pedantismo. Dois capítulos falam, por exemplo, de sua relação apaixonada com os livros, outro discute a obra de Edgar Allan Poe, etc. Essas memórias mostram também a diversidade de interesses do autor, que, entre outras coisas, foi um excepcional desenhista, como se pode constatar pelos trabalhos reproduzidos no livro.

Sobre o autor