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PORNOTOPIA

Um ensaio sobre a arquitetura e a biopolítica da Playboy

Paul B. Preciado
Tradução: Denise Bottmann

R$ 104,90

/ À vista
ou em até 2x no crédito de R$ 52,45

Apresentação

O que uma das revistas mais marcantes e polêmicas do século XX tem a nos revelar para além da nudez de mulheres famosas? Com seu pensamento insurgente, Preciado analisa a revista Playboy e faz uma radiografia da masculinidade moderna e da espetacularização da intimidade.

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Ficha Técnica

Título original: Pornotopia: An Essay On Playboy'S Architecture And Biopolitics Páginas: 352 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.431 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 27/05/2025
ISBN: 978-65-5979-219-1 Selo: Zahar Capa: Celso Longo e Daniel Trench Ilustração:

SOBRE O LIVRO

O que uma das revistas mais marcantes e polêmicas do século XX tem a nos revelar para além da nudez de mulheres famosas? Com seu pensamento insurgente, Preciado analisa a revista Playboy e faz uma radiografia da masculinidade moderna e da espetacularização da intimidade.

Em Pornotopia, Preciado discute como a revista Playboy, ao trazer colunas sobre moda, arquitetura e música no pós-guerra, contribuiu para a produção de uma masculinidade moderna, heterossexual e branca que desejava se ver livre das amarras do casamento, não queria ser herói e buscava se apropriar do ambiente doméstico a partir do consumo e do prazer.
Lançada em 1953, a revista tornou-se rapidamente o periódico de maior circulação nos EUA. Preciado revela como ela propagou um novo modo de vida para os homens representado pela alcunha de "playboy". Num momento em que o feminismo ganhava mais força, a Playboy fez um strip-tease da vida de adolescentes brancos de classe média "de todas as idades, escancarando as janelas para dimensões da sexualidade que se mantinham privadas.
Pornotopia é, então, o regime de uma performance em que a relação entre arquitetura, gênero e sexualidade é peça-chave para entender um mundo em que a intimidade se torna um produto rentável nas redes sociais e reality shows, nos quais homens "adolescentes de todas as idades" buscam manter a soberania masculina a partir de novas ficções multimídias de si mesmos.

Sobre o autor