O assunto principal desta coletânea de ensaios sobre poesia e arte é o fim do ciclo histórico das vanguardas e o grande ponto de interrogação que elas deixaram: o que fazer? Crítico e ao mesmo tempo admirador das vanguardas, Antonio Cicero compõe uma vigorosa defesa da liberdade de criação artística.
O assunto principal desta coletânea de ensaios sobre poesia e arte é o fim do ciclo histórico das vanguardas e o grande ponto de interrogação que elas deixaram: o que fazer? Crítico e ao mesmo tempo admirador das vanguardas, Antonio Cicero compõe uma vigorosa defesa da liberdade de criação artística.
Em meio a todo o debate sobre pós-modernidade, com a sensação geral de que tudo já foi feito, o poeta e filósofo Antonio Cicero repensa os problemas da criação poética e artística a partir do legado moderno do século XX. E conclui: o fim das vanguardas não representou o término da modernidade - e sim a sua plena realização. Elas cumpriram sua tarefa de abrir caminhos, e deixaram os poetas e os artistas diante de um horizonte ilimitado de possibilidades.
A partir desse conjunto de preocupações, o autor relê e comenta a obra de alguns de seus poetas preferidos, como Waly Salomão, João Cabral de Melo Neto e Carlos Drummond de Andrade, e gigantes da Antigüidade, como Horácio e Homero. Sem se restringir à poesia, o filósofo também se volta para os impasses e avanços das vanguardas em outros campos, como a música popular e a pintura moderna.