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CONFISSÕES DE UM HOMEM LIVRE

Luiz Alberto Mendes

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Apresentação

Em 2004, depois de ter cumprido 31 anos e 10 meses de prisão, Luiz Alberto Mendes saiu da cadeia para nunca mais voltar. Este é o relato de seus últimos anos de cárcere.

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Ficha Técnica

Título original: Confissões de um homem livre Páginas: 432 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.515 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 11/11/2015
ISBN: 978-85-3592-659-0 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Em 2004, depois de ter cumprido 31 anos e 10 meses de prisão, Luiz Alberto Mendes saiu da cadeia para nunca mais voltar. Este é o relato de seus últimos anos de cárcere.

Quando tinha doze anos, Luiz Alberto Mendes fugiu de casa pela primeira vez. Filho de pai alcoólatra e de dona Eida, vivia num ambiente de brigas intermináveis e de opressão. Aos dezenove foi preso, acusado de assalto e homicídio. Primeiro passou pela Febem, atual Fundação Casa, depois, já adulto, cumpriu pena em várias casas de detenção. Em 1984, fugiu e foi recapturado. Quase dez anos depois, vivendo em regime semiaberto, com um pé na liberdade e outro no sistema prisional, foi detido em flagrante por roubo. Em um dos pontos altos deste livro, o autor narra a fuga repleta de tensão, imprevistos e erros, que culminaram no cerco da polícia. Faltando pouco para alcançar a liberdade definitiva, teria que amargar mais alguns anos na cadeia. Mas dessa vez o anti-herói deste relato autobiográfico tinha um bom motivo para viver à margem das confusões e dos grupos radicais: agora era pai de Renato, fruto do casamento com Irismar. Enquanto esteve preso, trabalhou no setor jurídico, em um grupo espírita, nos Correios, foi professor e até produziu bichinhos de pelúcia. Passou por muitas celas, foi transferido para diferentes presídios, e cada mudança representava um recomeço: impor-se diante dos colegas, conhecer as regras, conquistar privilégios e arrumar um emprego para sustentar a família. Confissões de um homem livre encerra a trilogia que começou com e foi seguida de Às cegas. Assim como nos outros livros, o seu relato do mundo do crime é um dos poucos que não doura a pílula. O discurso é seco, nervoso e direto. Sua honestidade, desconcertante. E são essas qualidades que aparecem de modo mais contundente nesta história sobre os anos que antecederam a sua liberdade.

Sobre o autor