A proposta de um resgate crítico do conceito de razão. O autor advoga um novo racionalismo, baseado na obra de Freud e na teoria da ação comunicativa, e reivindica a necessidade da reordenação do pensamento iluminista com base numa concepção renovada de modernidade.
A proposta de um resgate crítico do conceito de razão. O autor advoga um novo racionalismo, baseado na obra de Freud e na teoria da ação comunicativa, e reivindica a necessidade da reordenação do pensamento iluminista com base numa concepção renovada de modernidade.
Os ensaios recolhidos neste volume procuram refletir sobre três crises interligadas, que se manifestam hoje em dia no Brasil e no mundo, sob a forma de três rebeliões: contra a razão, contra a modernidade e contra a ilustração. Nos três casos, o autor assume uma posição de contracorrente e propõe um resgate crítico do conceito de razão, do projeto da modernidade e do legado da ilustração. Resgate porque sem a razão não podemos combater as forças que asfixiam a vida; sem os instrumentos de análise gerados pela modernidade não podemos reagir contra as patologias da sociedade moderna; e sem os valores da ilustração não podemos transformar o mundo nem criar condições para uma liberdade concreta. O resgate, contudo, será necessariamente crítico, pois não é possível ignorar os aspectos repressivos do racionalismo clássico, as perversões da moderna civilização industrial e as ingenuidades e simplificações da época das Luzes. Diante disso, o autor advoga um novo racionalismo, baseado em Freud e na teoria da ação comunicativa; realiza um confronto polêmico com a modernidade a partir da própria modernidade, rejeitando, portanto, todas as perspectivas pós-modernas, e reivindica a necessidade da reconstrução do Iluminismo com base num novo modelo de razão e numa nova concepção de modernidade.