"Ler as anotações quase cotidianas de Klemperer [sobre a ação do nazismo] é uma experiência hipnótica, difícil de interromper; o conjunto é uma verdadeira história do assassinato - do ponto de vista da vítima." (Peter Gay)
"Ler as anotações quase cotidianas de Klemperer [sobre a ação do nazismo] é uma experiência hipnótica, difícil de interromper; o conjunto é uma verdadeira história do assassinato - do ponto de vista da vítima." (Peter Gay)
Editados na Alemanha em 1995, esses Diários vão de 1933 a 1945. Descrevem a ação do nazismo no dia-a-dia e desmentem, por exemplo, que ninguém tivesse conhecimento de certas atrocidades: em 1942, havia indicações claras sobre os campos de extermínio. Victor Klemperer (1881-1960), judeu alemão convertido ao protestantismo, professor universitário de línguas e literaturas românicas, escreveu milhares de páginas sobre o tempo em que viveu. Pela honestidade intelectual, pelo senso humanístico e pela própria abrangência das anotações, seus Diários foram imediatamente acolhidos como um testemunho único. E há neles uma dramaticidade própria: o leitor sabe que o autor sobreviveu, mas Klemperer vive e fixa cada momento como se fosse o último."Ler as anotações quase cotidianas de Klemperer é uma experiência hipnótica, difícil de interromper; o conjunto é uma verdadeira história do assassinato - do ponto de vista da vítima."Peter Gay, New York Times Book Review/Folha de S.Paulo"Por que esses Diários tiveram de esperar cinqüenta anos pela publicação? [...] Foi preciso que um muro caísse para que enfim esse documento extraordinário chegasse até nós?"Michael Nerlich, Le Monde