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ANGOSTA

Héctor Abad
Tradução: Rubia Prates Goldoni

R$ 89,90

R$ 71,92

/ À vista

Apresentação

Ao criar uma cidade fictícia que luta pela sobrevivência, Héctor Abad faz um retrato contundente das desigualdades sociais na América Latina.

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Ficha Técnica

Título original: Angosta Páginas: 376 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.453 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 19/10/2015
ISBN: 978-85-3592-644-6 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Ao criar uma cidade fictícia que luta pela sobrevivência, Héctor Abad faz um retrato contundente das desigualdades sociais na América Latina.

"A capital desse curioso lugar da Terra chama-se Angosta. Com exceção do clima, que é perfeito, tudo em Angosta é ruim. Poderia ser o paraíso, mas se transformou num inferno. Seus habitantes vivem num lugar único e privilegiado, porém não se dão conta disso nem cuidam dele." Assim começa o romance de Héctor Abad, que se passa em uma cidade da América Latina próxima à cordilheira dos Andes, onde uma grande muralha separa ricos e pobres. No setor da elite, a entrada de visitantes só é permitida depois de uma constrangedora passagem pela imigração, quando um funcionário desconfiado faz perguntas sobre terrorismo, tráfico, explosivos, aids e distúrbios mentais. A trama gira em torno do Gran Hotel la Comedia, que nos tempos áureos era sinônimo de luxo e hoje, rebaixado a pensão, é o lar de pessoas à beira da pobreza. É nesse cenário que vivem Jacobo, um amante dos livros que antes de ganhar uma herança fora obrigado a transformar a biblioteca da família em sebo - alternando o seu tempo livre como jornalista, professor de inglês e cronista -, e Andrés, um jovem que escreve versos todos os dias e se julga poeta, ofício que em sua opinião nem de longe pode ser considerado uma profissão mas algo mais elevado, próprio dos espíritos luminosos. O pano de fundo do romance é bem conhecido de nosso cotidiano. À medida que as desigualdades sociais se tornam mais evidentes, aumenta a tensão entre os que tentam sobreviver e um pequeno grupo de privilegiados que deseja manter tudo como está. Ao flertar com a distopia e o hiper-realismo social, Héctor Abad cria uma fábula moderna como poucas vezes encontramos na literatura contemporânea. Não à toa, Angosta teve os direitos vendidos para o cinema - sua narrativa vertiginosa expõe de modo contundente um cotidiano perverso, desesperançoso, fruto do desequilíbrio social.