![](https://cdl-static.s3-sa-east-1.amazonaws.com/blog/artigo/5096/thumbnail/diarios-do-isolamento-35-luisa-geisler.png)
Diários do isolamento #35: Luisa Geisler
26/04/2020Sofrer é válido. É por isso que se escreve.
Sofrer é válido. É por isso que se escreve.
Uma das perguntas subjacentes à série de Hargreaves é a seguinte: a última refeição dada pelo Estado é um gesto que humaniza ou degrada? É um gesto sádico, empático, ou apenas barroco?
"Temos o desafio gigante de lidar com necessidades de famílias que já se encontravam em situação de pobreza extrema. Dimensionamos inicialmente em 6 mil o número dessas famílias, mas agora há também as que começam a perder renda em função dos efeitos da crise. Chega a apavorar o número de pessoas que nos procuram todos os dias, pois fica patente o tamanho e a profundidade da negligência do Estado brasileiro com a maioria da sua população."
No episódio #109 da Rádio Companhia, falamos sobre Hilda Hilst, que faria 90 anos no último dia 21 de abril.
A palavra “triste” apareceu seis vezes nos meus diários anteriores. “Raiva”, três vezes. Mas é preciso escutar o tom dos textos, as notas, entender os arranjos, aprender os acordes.
Nos dias 24, 25 e 26, dez autores da Companhia das Letras participaram de uma série de bate-papos on-line sobre ficção nacional. As lives estão disponíveis no nosso canal no YouTube. A programação completa você encontra aqui.
"Cada ação do presidente nesse momento que estamos passando afeta diretamente a nossa realidade."
"O susto do degrau a mais, o degrau de menos. Voltar a andar no chão depois de andar numa esteira rolante. Baques seguidos de baques."
"A gripe gera o mesmo estado de exceção da quarentena. A canja de galinha no fogão, o chá fervido e os livros debaixo do abajur ganham uma aura distinta."