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O LEGADO DE ESZTER

Sándor Márai
Tradução: Paulo Schiller

Apresentação

Eszter recebe um telegrama anunciando a volta de Lajos, depois de uma ausência de vinte anos. Lajos - o falsificador de promissórias, o fugitivo, o descrente, o indigno de confiança - foi o único homem a quem Eszter amou. Assistimos então aos passos sedutores de Lajos e à entrega angustiada mas inevitável de Eszter.

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Ficha Técnica

Título original: L' eredita di eszter (eszter hagyateka) Páginas: 120 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.181 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 22/08/2001
ISBN: 978-85-3590-159-7 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Eszter recebe um telegrama anunciando a volta de Lajos, depois de uma ausência de vinte anos. Lajos - o falsificador de promissórias, o fugitivo, o descrente, o indigno de confiança - foi o único homem a quem Eszter amou. Assistimos então aos passos sedutores de Lajos e à entrega angustiada mas inevitável de Eszter.

Eszter e a velha criada Nunu já se acomodaram a uma existência de aldeia, quase solitária, pacata, acreditando-se livres das memórias de uma época em que a energia e o encanto de Lajos aturdiam a todos na casa. Naquele tempo, enfeitiçados por suas promessas, os pais e os irmãos de Eszter entregaram-lhe quase tudo o que tinham.Entretanto, Eszter e Nunu recebem um dia um telegrama: Lajos anuncia que voltará, depois de uma ausência de vinte anos. As duas se debatem entre a esperança de que virá para saldar suas dívidas e o pressentimento do perigo - talvez venha em busca de algum resto da herança miúda deixada pelo pai de Eszter.Atordoada por um turbilhão de sentimentos contraditórios, ela se prepara para a chegada. Lajos - que entre juras de amor por ela, Eszter, desposou sua irmã Vilma -, o falsificador de promissórias, o descrente, o fugitivo, o indigno de confiança, o que mente com lágrimas de verdade, foi o único homem que Eszter amou.Assistimos, incrédulos, aos passos sedutores de Lajos, ensaiados, e à entrega angustiada mas inevitável de Eszter. Um fim paradoxal revela a lei ausente dos manuais de ética: o que um dia se iniciou tem de ser encerrado. Descobrimos que "as decisões solenes e definitivas, que traçam o relevante na linha do destino de nossas vidas, são bem menos conscientes do que acreditamos mais tarde, nos momentos de rememoração e lembrança". Na prosa límpida e precisa de Márai, ao emergirem das páginas, Eszter e Lajos se alinham aos personagens inesquecíveis da literatura universal.

Sobre o autor

Prêmios