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Quem sou eu segundo meus personagens — ou a busca incessante da expressão perfeita
17/02/2016Sem planejar, por pura sorte, encontrei uma profissão que depende muito de silêncio. Ou, talvez, foi o silêncio dos livros que me encontrou.
Sem planejar, por pura sorte, encontrei uma profissão que depende muito de silêncio. Ou, talvez, foi o silêncio dos livros que me encontrou.
Ao ler um livro somos transportados ao tempo escolhido pelo autor. Nele encontramos emoções sutis e arrebatadas, em graus e nuances que não notaríamos ou absorveríamos senão no silêncio do texto.
Muitos não sabem ou imaginam que os editores, boa parte deles, ao receberem um livro da gráfica, cheiram o objeto e apalpam suas páginas, roçando o dedo nas primeiras páginas de maneira — guardados os devidos exageros — quase erotizada.
Anseio por saber se há estudos sobre o que faz com que algo brote da memória e da imaginação do artista e migre para as páginas dos livros, outrora manuscritas pelos escritores e hoje formatadas na página em branco da tela dos computadores.
Penso que, por mais estranho que pareça, para se criar uma editora, é preciso ser um arquiteto, um engenheiro, ou então querer ser pai de família.
A magia tem seus limites: há, sim, perdas irreparáveis.
Nos 30 anos da tragédia nuclear de Tchernóbil, leia um trecho do livro da ganhadora do Nobel de Literatura.
Eu sou Isabel Moustakas.
Lia uma entrevista com Svetlana Aleksiévitch sobre "Vozes de Tchernóbil".
Érico Assis comenta os indicados ao Eisner 2016.
Juan Pablo Villalobos fala sobre o peso da obra de Cervantes nos 400 anos de sua morte.
Salman Rushdie escreve sobre a obra de Shakespeare e Cervantes.