Fica o escrito por não escrito -- ou o casamento do editor com o autor, até que a literatura os separe 18/05/2016 É difícil para o editor/amante reconhecer que o amor murchou, ou que este depende mais do passado do que do presente.
A arte de não se engajar -- ou no meio do caminho tem uma concessão 04/05/2016 ssim como a literatura sofre quando subjugada a um propósito de curto prazo, uma “casa de edições” que abrigue só uma opinião também tem sua linha empobrecida.
No palco com os escritores -- ou sobre a existência de blagues didáticas 27/04/2016 É o escritor que finge compulsivamente ou a literatura, seu ofício maior, que o puxa sempre para a representação? Ele pode ser um exibido por natureza, mas a sua arte é ainda mais.
Literatura sem missão -- ou os embates da escrita entre dois Millers: Arthur e Henry 20/04/2016 Hoje me pergunto se a arte -- por ter retratado a humanidade, com suas grandezas e suas vilanias, durante séculos -- não poderia ser considerada como uma das mães dos movimentos sociais?
Acariciando as páginas que se vão -- ou qual é o papel do papel 28/09/2016 Ao tocarmos uma página antes de virá-la, sentindo na pele suas irregularidades, inconscientemente nos colocamos em contato com algo que pode mudar durante e após a leitura e lembramos que o livro traz imperfeições que o tornam mais humano.
A cara dos livros -- ou tem uma capa olhando pra mim 13/04/2016 A cara do livro nasce exclusivamente do seu texto, ou ao contrário, ela pode condicionar indiretamente o trabalho do autor, ao ficar na mente do editor antes mesmo de o livro estar finalizado?
O homem que lutou para aceitar o original de um novato — ou a crítica necessária à autoridade do editor 06/04/2016 Erros são muito comuns e viram folclore com mais facilidade do que os acertos. São fruto da fragilidade humana, mas também podem servir não só como exemplos, mas principalmente para nosso questionamento profissional.
Exagero, fingimento e mentira — ou a literatura não presta! 30/03/2016 Fingimento ou exagero, mentira ou autoengano, a literatura se utiliza de uma série de componentes que na vida real são malvistos ou tidos como falhas morais — mais ainda, falhas de caráter.
Olhar o mundo como editor — ou por que Raskólnikov não cabe na tela IMAX 23/03/2016 O que posso dizer com certeza é que observo as várias formas de comunicação social com um filtro estético, ou, ainda mais, com atenção gráfica. Como se a sociedade fosse para mim um imenso livro.
A aura dos livros — ou meus líderes carismáticos favoritos 16/03/2016 O carisma de um romance às vezes advém da capacidade de entreter multidões, mas penso que na maioria dos casos só isso não basta.